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Poesia 2012/2013
Sem Memória
quarta-feira, 9 de julho de 2014
para parar as máquinas
coragem poetas
estejais cônscios de que lá fora
na cidade
ainda rangem as engrenagens
que moem a todo vapor
os sonhos de amor
e de justiça
não soltem a pena
a pena é a cunha
que há de parar
as colheitadeiras
dos oportunistas
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