Transitar fora e dentro do mundo com leveza é coisa para poucos. Circular por um mundo recheado da intromissão do outro, ou do grande Outro como quer a psicanálise é tarefa difícil para quem não tem o espirito endurecido. De um lado clamores nietzscheanos para que amemos o mundo tal qual ele é, abraçar o acaso a moda de Espinoza. De outro os idealistas nos convocam continuamente á luta para mudar o mundo. Talvez o certo seja este caminhar claudicante, como quem salta pedras em um rio, tentando sempre achar o caminho do meio entre um e outro, sem, no entanto, nunca livrar-se da sensação ser incompetente tanto em um quanto em outro.
NSL
31/08/14
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