Tinha
um compromisso às duas horas e saia rápido do quarto da Carol quando prendi o dedo
no buraco dessa chave.
Logo
que escutei o claque do osso pensei eu não posso ter quebrado o dedo eu não vou
deixar de ir melhor ignorar isso.
Só
doeu por uns dez minutos e por ignorância nem me lembrei de tirar o meu anel
preferido. Aquele, nem pequeno nem grande, de prata que eu gosto tanto.
Por
volta das oito horas percebi a cagada. O dedo inchado não permitia que o anel
saísse e o pior, se inchasse mais iria começar a diminuir a circulação, coisa
não muito boa para um dedos destroncados/quebrados( prefiro não saber).
Agora
estou aqui com uma gastura quase erótica desse anel apertando o dedo e doida
para descobrir quem tenha um alicate torques para contar o maldito anel.
Fazer o quê. Vão os anéis,
ficam os dedos.Norma de Souza Lopes
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