Estive ontem no Bar do Bozó, no Barreiro, para desfrutar mais um sarau com a galera do Coletivoz Sarau de Poesia, Sobrenome Liberdade, Sarau Vira Lata e Poetas Ambulantes. Para estar lá contei com a logística e generosidade de Debora Antoniasi del Guerra, uma das amigas caras que fiz nos encontros do Coletivoz.
Como sempre volto enebriada e convicta de que ninguém segura a poesia quando o veículo é o sarau. Encontro sublime de poetas e cronistas da vida que vivem da borda, pra borda, e na borda. É foda assistir a carícia da literatura na cara do Rap solto na voz de meninos e meninas do repente. Fiquei maravilhada com a dinâmica poética do pessoal de São Paulo, performance poética das ruas e dos ônibus em SP.
Mais uma vez constatei o óbvio, somos nós que fazemos a nossa mídia. E ela funciona por que faz valer a politica do encontro. Aprova disso foi o Bar do Bozó lotado - e a propósito é preciso dizer que o Bozó é um poeta fera.
Muito obrigada a todos que tornaram este encontro possível. É este amor que enche meu copo vazio. Dokttor valeu a companhia. Você tem razão: é uma oração.
NSL
23/11/13
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