Porque éramos amigos e, às vezes, nos amávamos;
talvez para acrescentar outro interesse
aos muitos que já nos obrigavam
decidimos jogar jogos de inteligência.
Pusemos um tabuleiro em frente a nós
equitativo em peças, em valores,
em possibilidade de movimentos.
Aprendemos as regras, lhes juramos respeito
e começou a partida.
Estamos aqui faz um século, sentados, meditando
ferozmente
como dar o último golpe que aniquile
de modo inapelável, para sempre, ao outro.
Daqui ó http://www.poesiademujeres.com/2012/05/ajedrez.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário