mulheres hipócritas, quão raramente falamos
de nossas próprias dúvidas, enquanto duvidando
somos maternais com os homens em suas dúvidas!
E se em Mill Valley no topo das árvores
a doce chuva desliza através do vento oeste
um branco e suado touro poeta nos disse
nossas bocetas são feias- por que não
admitir que pensamos assim também? (E
que vergonha? Elas não são para olhar!)
Não, elas são escuras e enrugadas e peludas,
cavernas da Lua ... E quando um
zumbido escuro nos preenche, uma
frieza perante a vida,
somos demasiado mulheres para
confessar tão pouca feminilidade.
Indecente com o psicopompo
jogamos e suplicamos para em seguida
Não dizer nada disso. E os nossos sonhos,
cortamo-os com frivolidade
como as unhas dos pés, como as pontas do
cabelo dividido.
(De Poems 1960-1967)
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