perco a poesia do voo dos pássaros
das pegadas dos navios no mar
quando me agarro
ao susto previsto de agosto
ao corte seguro das asas
sou dessas que revira as brasas
que cavouca a terra das violetas
guarda as bordas rotas da casa
sufoca nas dobras do corpo
desejos inomináveis da alma
violetas não esperam ser abraçadas
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