Conversando agora com Carolina Reis. O combate ao machismo se dá em duas frentes.
1- Microcosmo cotidiano:
a) Argumentar e negociar exaustivamente comportamentos com pai, filho, namorado, companheiro, colegas de trabalho, vizinho,chefe até ver ceder as barreiras do patriarcado. Defendo a insistência nesse campo por crer que é nele que o diálogo é mais efetivo. Se esses homens não estão prontos para negociar seus núcleos de poder infelizmente devem ser afastados.
b) Fortalecer as irmãs que por falta de conhecimento, subjulgo econômico ou emocional estão de alguma forma sofrendo violência por parte de parente, conhecido, colega de trabalho, chefe, companheiro ou namorado.
2- Macrocosmo:
a) Fortalecer pessoas envolvidas em casos de comoção nacional para expansão da luta contra a violência contra a mulher (ex: Maria da Penha). Esse ícones tornam mais fácil o trânsito de símbolos, a difusão de idéias.
b) Criar eventos inúmeros, sejam eles culturais, artísticos ou políticos, nos quais seja possível, denunciar a violência contra a mulher e resignificar as lógicas de poder entre os gêneros. Eventos em que sejam discutidos os novos códigos de gênero e de sexualidade e como construir um diálogo rico com a diversidade ( ex: DiversaS - Feminismo, Arte e Resistência)
c) Criar estratégias de denúncia nacional e internacional contras as figuras públicas de anunciem, defendam ou pratiquem atos de violência contra as mulheres.
Ou seja migas, trata-se de um trabalho árduo, mas que talvez você já esteja fazendo quando alerta seu irmão quando ele pergunta "O que essa mina aprontou?" " Irmão, a culpa não é da vítima!"
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