Segue exemplo com uma de minhas crônicasque se chama "Ruminando" e apresenta caracteristicas tanto de descrição quanto de reflexão
RUMINANDO
Caminhar por Ribeirão por uma hora sem que se veja uma vaca é impossível. Ao dirigir pelas novíssimas ruas asfaltadas presenciamos as bovinas pastando nas avenidas sanitárias e caminhando pelos jardins ou várzeas municipais. As vacas são tão comuns nessa cidade que às vezes miramos as esculturas de concreto às portas dos açougues e quase sempre achamos que se trata de ruminantes vivas. (descrição da cidade e de suas peculiaridades)
Penso que essa presença evoca nos moradores as mais diversas reflexões, bem ao gosto do freguês. Há aqueles que ansiosos com o progresso atribuem à presença das vacas nas ruas ao atraso político do distrito. Outros encaram as mugintes como invasoras do recém-conquistado espaço urbanizado. (reflexão acerca da descrição da presença das vacas na cidade de Ribeirão das Neves) Os carnívoros visualizam as mimosas salivado e conjecturando o esplêndido churrasco que poderiam experimentar.
A mim as vacas nevenses evocam outros pensamentos. Ao ver o balançar ritmados de suas ancas pelas ruas sou invadida por lembranças bucólicas de minha infância na Paraíba - São José das Piranhas para ser mais específica. O município que cito possui esse nome não por que tinha mulheres de vida fácil (ou difícil, como queira) entre seus moradores, mas por ter possuído no passado vastos açudes de piranhas - o peixe. (Descrição de uma característica da cidade da Paraíba)
Durante minha estadia na terra de José Lins do Rego pude experimentar uma relação muito próxima com esses animais. O espaço da rua de terra era das crianças e de toda sorte de animais. Cachorros, galinhas, bodes, vacas e infantes conviviam e brincavam de maneira pacífica e feliz. Ainda não se falava em doenças com o frenesi que discutimos hoje e talvez por isso pudemos chegar tão perto desses animais domesticados. Atualmente estamos limitando nosso convívio a uma pequena dúzia de pessoas. Nem de longe a relação é mais pacifica. (reflexão)
Penso que essa presença evoca nos moradores as mais diversas reflexões, bem ao gosto do freguês. Há aqueles que ansiosos com o progresso atribuem à presença das vacas nas ruas ao atraso político do distrito. Outros encaram as mugintes como invasoras do recém-conquistado espaço urbanizado. (reflexão acerca da descrição da presença das vacas na cidade de Ribeirão das Neves) Os carnívoros visualizam as mimosas salivado e conjecturando o esplêndido churrasco que poderiam experimentar.
A mim as vacas nevenses evocam outros pensamentos. Ao ver o balançar ritmados de suas ancas pelas ruas sou invadida por lembranças bucólicas de minha infância na Paraíba - São José das Piranhas para ser mais específica. O município que cito possui esse nome não por que tinha mulheres de vida fácil (ou difícil, como queira) entre seus moradores, mas por ter possuído no passado vastos açudes de piranhas - o peixe. (Descrição de uma característica da cidade da Paraíba)
Durante minha estadia na terra de José Lins do Rego pude experimentar uma relação muito próxima com esses animais. O espaço da rua de terra era das crianças e de toda sorte de animais. Cachorros, galinhas, bodes, vacas e infantes conviviam e brincavam de maneira pacífica e feliz. Ainda não se falava em doenças com o frenesi que discutimos hoje e talvez por isso pudemos chegar tão perto desses animais domesticados. Atualmente estamos limitando nosso convívio a uma pequena dúzia de pessoas. Nem de longe a relação é mais pacifica. (reflexão)
Como uma das características primordiais das crônicas são a reflexão acerca do cotidiano, deve-se elaborá-la usando a descrição como pano de fundo para alguma reflexão que se deseje fazer.
Eu parto na maioria das vezes da observação. Gosto de comparações e gosto também de estimular a reflexão a partir de umas rpremissas. só não gosto de estabelecer verdades prontas e imutáveis. O mais , procuro deixar que o leitor divague o máximo que puder a partir do texto. Abraços, Norma. Paz e bem.
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