sábado, 25 de maio de 2019

casa é onde pouso meu coração

eu
que a todas
aprendi a chamar de casa
eu que tive
e ainda terei moradas
algumas, lares o
outras, habitação
ou mesmo pocilgas
sempre soube gozar
da volta ao lar
do desabar sobre o leito
como uma desforra a
esse mundo caduco

Um comentário:

  1. Caramba. Que poesia cinética. Senti todo o movimento nesse texto. Viver é procurar o lar. Uns são mais desabrigados que outros, mas enfim todos somos sem-teto...

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