escrevo versos
como quem passa o chapéu
a espera de moedas, o amor
a poesia me consome
como um vício
ou seria a paixão?
lembro-me de tuas mãos
tão bonitas
mas inúteis para mim
(ninguém viu
mas no verso em branco
eu disse seu nome)
August Rodin (1840-1917)
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