levo a palavra em praça pública amarrada pelo maxilar
rebento versos em louvor a desordem e se duvidar
escrevo estrofes que não valham nem para cadarços e se duvidar
desmascaro a falta de sentido de tsunamis, guerras, desemprego
e a distribuição injusta da riqueza e se duvidar
denuncio os gritos da barbárie escondidos sob
as paredes cinzas da avenida paulista e se duvidar
adio os simulacros de alegria só para assistir de camarote
você caminhar de mãos dadas com a dúvida sem resposta
comum a todos os improdutivos filhos do medo
comum a todos os improdutivos filhos do medo
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