sábado, 23 de abril de 2011

Macrobiótica

Careço cantar o esplendor 
a risada que assoma o peito.
Antes entristecida alma 
me vejo carne 
ortocélula alimentada.

Será só a matéria corpo 
que responde ao afago,
ou a fortuna clamada, 
cantada nos antigos versos
que me assola o anima?

Norma de Souza Lopes

2 comentários:

  1. Querida Norma, como poderia eu apagar uma tão esmerada e nobre poesia? Seria mais que um crime contra o lirismo e a métrica, seria uma blasfêmia às musas! Só posso te pedir para manter teu belo corpo literário para enobrecer meu simples espaço virtual!!!


    Amém!rs

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  2. Mens sana in corpore sano = poesia fecunda. Abraço grande, Norma. Paz e bem.

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