uma dor lancinante no ombro
palavras negociando uma falta
"desejo não é falta" ele disse
potente, músculos fortes
pernas grandes
pés enormes
pés enormes
e nenhuma estrada
O quê espero do amor
ainda não tem nome
coração esta carne
imaginária que em nós
poetas, insiste em funcionar
como interruptor
Nenhum comentário:
Postar um comentário