que sonho!
você às margens da morte
e eu a expulsar estrangeiros de casa
eu que sou forasteira
no trabalho
na família
na vida
eu que só tive pátria
quando fazíamos amor
como os últimos da terra
e você jurava nunca partir
pensar
acordei viva
e pude levantar-me com minhas pernas
já não é um consolo adequado
não sei até quando
escrever poesias
que você não sabe ler
será o bastante
NSL
08/06/15
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