uma menina em cadeira de balanço
borda palácios
numa fazenda de cetim
no avesso do bordado
uma criança viking
ri de dragões com cócegas
incendiando traseiros desavisados
no emaranhado de fios
ainda é possível ver
que Hansel e Gretel
não retornam a casa de seus pais
colecionam junto às poções
uma bruxa embalsamada
e pinos de bala de borracha
como suvenires
NSL
14/03/15
Vim procurar este poema aqui, pra deixar minha pegada digital. Sabe, é um dos poemas que considero mais complexos. E vou me enfiando nele até me perder.
ResponderExcluirTalvez seja melhor mesmo Hansel e Gretel nunca mais voltarem à família que os abandonou.
Essa menina que borda na cadeira de balanços me lembrou as Moiras, a Moça Tecelã e a própria Mnemosine. E ela brinca com a gente, inventando lembranças e nos inebriando com narrativas furiosas.
Um dia descubro o que ele trás pra mim kkk
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