Festejos são a oportunidade de estar só e não dizer uma palavra. Dar lugar a essas tristezas que me trazem as retrospectivas. Justo agora que aprendi a ouvir os pensamento e não temer a viscosidade do que por aí chamam verdade, descubro que não prestei atenção ao caminho.
Querer tão pouco está me parecendo uma ofensa à vida. Escolhi um homem para me amar, meus filhos cresceram e amam como se fossem os últimos. Aprendi que daqui a cinco anos nada terá importância mas fazia mais sentido quando eu era o centro de tudo.
Tenho medo. O que vai ficar quando eu perder a poesia?
NSL
30/12/14
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