quem dentre vós são dignos de confidência?
ninguém?
digo danem-se
e mais uma vez danem-se
indigno-no me com a inconfidência
mas não calo, sou poeta
de um só fôlego digo sou louca
de pai, mãe, avô, avó
e certificado de procedência
mas conto com a discordância
de dúzias de normóticos
de amor eu falo pouco e amo muito
cataloguei outro dia, entre fraternos
e eróticos umas duas dezenas
dedico a todos uma fidelidade corvina
não é que eu não goste de finanças
de poupanças, ou de ganancias
mas aprendi com o pound que usura
está na contramão da vida
então cuido de não juntar
e para finalizar
não sou espelho deste mundo tosco
sou de vidro
NSL
26/01/14/
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