Renega a loucura
tão comum aos poetas
escolheu lutar para ser
mediocremente sã
Enforcou com as mãos
as palavras
todas suas cores e toda beleza
Paga caro por não se entregar
ao vício ou a bela besta que range dentes dentro de ti
Segue escrevendo esses versinhos tolos
essa masturbação linguística que só a ti diz respeito
Não proteste notoriedade
não há evidência sem a mordida da loucura
Norma de souza Lopes
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