Sinto o rastro do gozo em meu corpo
meu sexo exala o ocre cheiro do prazer
Ao seu toque fogo e arrepio sobrepousa minha pele
Permaneço, por todo dia
com o desejo de rigesa entre minha pernas
A dor, essa inimiga feroz
agora é o tempero
Ela é a diferença que me excita
Dor, prazer, dor, prazer, dor, prazer
Uma dança cósmica de sensações
transcende o corpo
faz aura em meu redor
Por que eros?
Faço um ajuste de contas
Meu corpo me paga
Já não apaga
Criança gulosa
como
engulo
todo o prazer
Quando acabar
ficará em mim
o estado
a memória
recurso para meus desertos
Norma de Souza Lopes
Norma de Souza Lopes
Como diria Anaïs Nin, ‘somente o pulsar unido do sexo e do coração pode criar o êxtase’.
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