Quando passei no primeiro concurso para professora eu era uma mistura romântica de Freire, Gadotti, Vigostki, Zabala e Perrenoud.
Há quase quinze anos estudo em chão de escola. Combino esse estudo com alguns livros contantes na algibeira para ler em hora de plano: Foucaut, Bourdieu, José Pacheco e um Hakim Bey por que ninguém é de ferro.
Nem celular eu uso para poder manter o Freire sempre a mão. Me chamam de boa professora. Acho que sou mesmo. Mas o mérito é dessa fronteira oco do mundo onde nasci e trabalho, que me faz pensar todo dia em formas de empoderar e empoderar-me, incluir e incluir-me, libertar e libertar-me.